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Embalagens inteligentes




Um novo conceito de embalagem para alimentos veio para revolucionar o mercado. Conhecidas como embalagens inteligentes, são capazes de interagir com o produto a ponto de revelar informações sobre a qualidade do alimento embalado sem que o mesmo seja violado.

Entre as suas aplicações está o controle da deterioração microbiana do alimento. O processo se dá pela redução do teor de umidade e oxigênio em contato com o produto embalado, o que reduz o crescimento de microorganismos. Além de frutas e legumes, estas embalagens são de grande utilidade para produtos de origem láctea, pães e quaisquer outros oriundos de processo fermentativo. Outra proposta é que a embalagem venha acrescida de agentes químicos antimicrobianos, que podem ter liberação controlada, evitando assim o uso abusivo de aditivos químicos.

Embalagens inteligentes vem sendo usadas como sinalizadores de amadurecimento de frutas prontas para o consumo. Após a colheita, alguns frutos apresentam uma alta taxa de respiração, o que dificulta seu transporte e reduz sua vida de prateleira. A embalagem inteligente funciona capturando o etileno, um hormônio de crescimento produzido naturalmente pelas plantas, reduzindo a sua concentração nas imediações da fruta e retardando seu amadurecimento. Estas embalagens tem sido usadas na exportação de frutas de alto valor agregado.

Ao mesmo tempo, o conceito de captura de hormônio vegetal pode sinalizar para o consumidor final que a fruta está pronta para ser consumida. A pera é uma das frutas que utiliza esta tecnologia no mercado internacional, através da sinalização de mudança de cor num dispositivo da embalagem.

Embalagens inteligentes também incluem materiais biodegradáveis, conhecidos como bioplásticos, feitos a partir de amido, fibras vegetais e até mesmo de restos de cascas de frutas. Sua grande vantagem está na redução da poluição ambiental, tão agravada nos dias de hoje com a presença excessiva de sacos plásticos não-biodegradáveis produzidos a partir do petróleo.

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