O ácido acetilsalicílico (AAS) é uma substância muito usada em medicamentos contra a dor e a febre. Ela é produzida em laboratório, ou seja, não existe na natureza, diferente da vitamina C, que está nas frutas ou da sacarose, que é o açúcar que comemos normalmente.
Há muito tempo se sabia que a salicina, um parente próximo do AAS, era produzida nas cascas da árvore do salgueiro branco, ou Salix alba, que é seu nome oficial.
Os antigos usavam a salicina para combater as febres e as dores. Foi somente no século XIX que os pesquisadores descobriram a sua estrutura química, ou seja, como os átomos de carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), que estão na sua composição, estavam unidos de modo a formar a salicina.
Depois da salicina, as pessoas passaram a usar o ácido salicílico. Felix Hoffman, um químico do Laboratório Bayer, desenvolveu o AAS a partir desse ácido. Ele queria diminuir os efeitos ruins que o ácido salicílico provocava no organismo. O pai de Hoffman, que tinha reumatismo, sofria muito do estômago por causa do ácido salicílico, que tomava sempre para tirar suas dores.
A partir dos estudos de Hoffman, a aspirina® foi patenteada pela Bayer e tornou-se o analgésico mais vendido no mundo até os dias de hoje.